Um dos setores que mais movimenta a economia brasileira é o de eventos. Segundo a matéria do jornal “O Globo”, esse cenário “envolve mais de 50 cadeias produtivas, mobiliza em torno de 6 milhões de pessoas e movimenta R$ 334 bilhões por ano (cerca de 4,5% do PIB nacional)”. O mercado de eventos tem mais de 647 mil empresas e 2,4 milhões de microempreendedores formalizados no Brasil.
A realização de um evento, seja ele de pequeno ou grande porte, resulta nas emissões de carbono (CO2) na atmosfera, contribuindo para o agravamento do aquecimento global.
A melhor forma de produzir um evento é com responsabilidade ambiental, e essa responsabilidade inicia na quantificação através do inventário até a neutralização das emissões de carbono.
As principais fontes de emissão de gases de efeito estufa que podem ser geradas num evento são: consumo de combustíveis fósseis para geração de energia e preparo de alimentos, descarte dos resíduos, o consumo de energia elétrica, e principalmente o deslocamento de toda equipe organizadora antes durante evento, e as pessoas visitantes. Existem maneiras de ajustar ações para tornar seu evento mais sustentável, desde o planejamento e promoção até a implementação e finalização. A metodologia de cálculo de Emissões de GEE mais utilizada nacionalmente é de acordo com o Programa Brasileiro GHG Protocol, e após a quantificação é possível então a compensação de carbono através de créditos de Carbono rastreáveis (ex.: VERRA).
Além de conscientizar e engajar o público sobre a responsabilidade ambiental, um evento neutro em carbono possui maiores chances de captar patrocínio.
Exemplos de eventos que podem ser carbono neutro: Convenção de final de ano com clientes e representantes da empresa; Viagens e passeios de integração de equipes; Feiras do livro, eventos culturais e sociais, shows; Casamentos, aniversários; Eventos realizados durante o ano pelas prefeituras, principalmente aquelas que atuam nos ODS Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.