O Inventário de Emissões de GEE é o primeiro passo para atender às exigências legais e de mercado
- Quelem Selau
- há 8 horas
- 1 min de leitura
O cenário regulatório e competitivo mudou — e rapidamente.
Hoje, o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) deixou de ser um relatório opcional para se tornar uma ferramenta obrigatória de conformidade e competitividade.
Empresas que não medem suas emissões estão ficando para trás em três frentes principais:
1- Exigências legais
Estados e municípios já avançam com legislações que exigem inventários, planos de redução e comprovação de emissões.
Sem o inventário, a empresa não consegue demonstrar conformidade ambiental — nem mesmo preparar-se para futuras regulações como o mercado de carbono regulado.
2- Exigências de mercado
Grandes indústrias e cadeias globais passaram a exigir dados auditáveis de carbono de seus fornecedores.
Exportadores enfrentam ainda mais pressão com regulamentações como o CBAM, que só aceitam inventários consistentes e alinhados ao GHG Protocol/ISO 14064.
Ter o inventário deixa de ser um diferencial e passa a ser pré-requisito para permanecer na cadeia.
3- Exigências de governança e transparência
Normas como IFRS S1 e S2 e frameworks ESG internacionais demandam rastreabilidade e evidências.
Nenhuma empresa consegue relatar riscos climáticos, metas ou ações de descarbonização sem um inventário preciso.
Por que o inventário é o primeiro passo?
Porque é ele que organiza a base de dados, revela onde estão as emissões críticas e dá suporte técnico para:
definição de metas de redução
construção de roadmap de descarbonização
priorização de investimentos
tomadas de decisão estratégicas
preparação para auditorias e verificações independentes
Sem inventário, não existe estratégia.
Existe apenas discurso.
Se sua organização precisa se estruturar para atender às exigências legais e de mercado — com credibilidade técnica e segurança em auditoria — podemos apoiar nesse processo.


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